"Itaguaí - Onde as Culturas Se Encontram" (2023)
Realizada no Salão Principal e no secundário da Casa de Cultura Marise Moreira de Brito, esta exposição destacou a rica diversidade cultural de Itaguaí por meio de criações têxteis e de outros artistas convidados. A mostra explorou temas de identidade e herança local, utilizando técnicas como patchwork e quilting, conectando a história da cidade com expressões artísticas contemporâneas.
"Itaguaí - Onde as Culturas Se Encontram II" (2023)
Esta segunda edição, realizada no Antigo Espaço Café da Casa de Cultura Marise Moreira de Brito, expandiu o tema da diversidade cultural de Itaguaí, com foco na interação entre diferentes culturas e a tradição artesanal da região. As obras também refletiram sobre o papel da sustentabilidade, utilizando tecidos reaproveitados e promovendo o conceito de upcycling.
"Fios de Maíra: Uma Jornada Têxtil pela Mitologia Tupinambá" (2024)
Exibida no Salão Principal de Exposições da Casa de Cultura Marise Moreira de Brito, essa exposição mergulhou nas narrativas mitológicas da cultura Tupinambá, uma das principais etnias indígenas do Brasil. As obras apresentaram uma combinação de técnicas têxteis, como quilting e aquarela, para contar as histórias dos deuses e espíritos da floresta, reforçando a conexão entre arte, cultura ancestral e a preservação de tradições.
"Eu Sou do Mar" (2024) A exposição "EU SOU DO MAR", foi realizada na Casa de Cultura de Itaguaí, apresenta uma imersão poética na vida marinha da restinga da Marambaia, em Itaguaí (RJ), através da arte têxtil. As obras combinam técnicas como quilting livre, patchwork e aquarela sobre tecido, criando composições que evocam o movimento das correntes, a presença de tartarugas, águas-vivas e outros elementos do ecossistema marinho. Cada peça convida o público a sentir e imaginar os fluxos do mar, costurados com linhas sinuosas e tecidos reaproveitados, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
A exposição também conta com recursos sensoriais, permitindo que visitantes toquem materiais semelhantes aos utilizados nas obras, criando uma experiência inclusiva e educativa. Ao destacar a beleza e importância desse patrimônio natural que pertence a Itaguaí, o projeto promove a valorização ambiental, cultural e turística da região, conectando arte e território em um diálogo que pulsa com ancestralidade, natureza e identidade local.
"Na Trilha dos Carbonatos" (2025)
A exposição Na Trilha dos Carbonatos, idealizada pelos professores da UFBA Elizabeth Neves e Rodrigo Johnsson, junto de seus alunos, propõe um mergulho sensível nas memórias geológicas e nas conexões entre ciência e arte. Inspirada nas paisagens e nos processos formadores das rochas carbonáticas, a mostra reúne obras que traduzem visualmente a complexidade mineral e o tempo profundo da Terra.
A artista Hélen Jordana foi convidada a integrar a exposição com suas produções em arte têxtil, que combinam técnicas como quilting livre, patchwork e aquarela sobre tecido. Suas obras dialogam com o tema ao explorar camadas, texturas e narrativas subterrâneas por meio da costura, traçando uma analogia poética entre os movimentos geológicos e os caminhos da criação manual.
Sua participação amplia a experiência da mostra, oferecendo uma leitura sensível das formações rochosas a partir do olhar da arte têxtil contemporânea — onde cada ponto se torna trilha, tempo e vestígio.
"Trezena de Santo Antônio" (2025)
A tradicional Trezena de Santo Antônio de 2025 ganha vida no Museu Náutico da Bahia, situado no emblemático Forte de Santo Antônio da Barra, onde se ergue o histórico Farol da Barra, em Salvador. Este espaço, de profunda importância histórica para a navegação e para a fé popular, se transforma durante o período da trezena em um lugar de devoção, memória e arte.
Neste ano, o altar da trezena é especialmente enriquecido por uma obra criada em arte têxtil, confeccionada com tecido e linhas na técnica do quilting livre. A peça, desenvolvida pela artista Hélen Jordana, foi pensada exclusivamente para o evento, e compõe o ambiente com sensibilidade, fé e tradição costuradas ponto a ponto.
A trezena celebra não apenas a religiosidade popular em torno de Santo Antônio — santo casamenteiro, protetor dos pobres e dos navegantes —, mas também valoriza a expressão cultural da cidade. Com missas, reflexões e manifestações artísticas, o evento se torna uma ponte entre o sagrado e o simbólico, entre a tradição e o contemporâneo.
Realizada em um dos cartões-postais mais icônicos de Salvador, a Trezena de Santo Antônio no Farol da Barra reafirma a força da cultura popular baiana e a presença viva da fé que atravessa gerações.
Essas exposições reforçaram seu trabalho de promoção cultural e compromisso com temas como diversidade, sustentabilidade e ancestralidade através da arte têxtil.
Para mais informações, entre em contato pelo instagram: www.instagram.com/helen_jordana_/